Alegrias e decepções agitam o mercado dos treinadores no futebol brasileiro
Ao nos aproximarmos do final da temporada as alegrias e decepções agitam o mercado dos treinadores no futebol brasileiro.
Enquanto o campeoníssimo Abel Ferreira experimenta um período de menor prestígio no Palmeiras, por conta da performance irregular da equipe, a eliminação em torneios importantes e a possibilidade de não se sagrar tricampeão nacional, o emergente Artur Jorge aumenta o seu cacife no Botafogo.
Líder folgado no Campeonato Brasileiro e, pela primeira vez finalista da Copa Libertadores da América, o Botafogo vive dias de sonho.
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Claro que o gestor master do clube investiu pesado na contratação de reforços depois da inexplicável perda do título no ano passado, mas o português de Braga, Artur Jorge, é o autor do equilíbrio tático-técnico que vem destacando o alvinegro carioca em suas apresentações.
Mais ou menos como a vinculação do êxito do Fortaleza sob o comando do categorizado técnico argentino Juan Pablo Vojvoda ou do crescimento do prestígio do Internacional com Roger Machado.
E o colorado gaúcho também acertou o passo com a aquisição do diretor executivo de futebol André Mazzuco, tão mal aproveitado no turbulento Athletico.
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Aliás, a lamentável gestão do futebol atleticano também conseguiu dispensar o conceituado Alex Leitão, que deu início a um interessante trabalho de melhor relacionamento da diretoria com a torcida. Também não revelou capacidade de contornar a crise com Cuca, um dos melhores treinadores do país e, ironicamente, torcedor de coração do Furacão.
O El Paranaense – com uma legião de jogadores estrangeiros que não conseguiu corresponder a expectativa – conta com o iniciante treinador Lucho González, com um currículo modesto e com extrema dificuldade para conseguir definir o time ideal e, sobretudo, oferecer-lhe padrão de jogo para tentar evitar o vexame do rebaixamento no ano do centenário.
Completando o giro no agitado mercado, o Flamengo ganhou novos ares sob o comando do recente ex-jogador Felipe Luís que está conseguindo mostrar outra face do time após a inexpressiva passagem de Tite.
Mas Fernando Diniz, apesar de conduzir o Cruzeiro a final da Copa Sul-Americana, patina no Brasileirão e tem recebido os mais diversos tipos de comentários críticos ao seu trabalho.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...