A crise da CBF está custando caro para o futebol brasileiro
Desde que se iniciaram os escândalos e denúncias envolvendo altos dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – na gestão de Ricardo Teixeira assistimos a uma sucessão de fracassos da seleção brasileira principal – e, agora, também da seleção olímpica, atual bicampeã mundial.
Tudo porque em vez de uma ampla e irrestrita intervenção na CBF, arrasta-se o problema há duas décadas sem solução satisfatória à vista. Assim, a crise da CBF está custando caro ao futebol brasileiro.
O atual presidente, Ednaldo Rodrigues, apresenta-se como gestor sem nenhuma capacidade e os demais dirigentes também se mostram abaixo das necessidades. Uma intervenção federal surge improvável na medida em que o atual Ministro do Esporte chama-se André Fufuca.
A decepcionante participação da seleção pré-olímpica no torneio da Venezuela e a sua consequente desclassificação para os Jogos Olímpicos de Paris apenas incorporou-se aos fracassos da seleção principal. O técnico Ramon Menezes tem recebido justas críticas pelos equívocos cometidos em um grupo de jogadores promissores como Endrick, John Kennedy e outros.
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O goleiro Mycael, do Athletico, perdeu a chance de tentar chegar ao tri olímpico, igualando-se aos outros dois goleiros atleticanos bem sucedidos: Weverton e Santos.
Só nos resta aguardar a repercussão negativa deste novo grave acidente do futebol brasileiro para vermos se haverá algum tipo de medida para tentar sanear de uma vez por todas a péssima administração da CBF.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...