A Copa do Brasil virou o grande charme do futebol
Todos sabem que o título de campeão brasileiro é o principal objetivo dos maiores clubes, porém, a Copa do Brasil virou o grande charme do futebol.
Tudo por causa da sua fórmula de disputa, copiada das copas européias no final da década de 1980 – portanto, com grande atraso em relação ao futebol europeu -, que reúne participantes de todas as categorias.
Por isso é um torneio bem democrático, que coloca frente a frente clubes do Primeiro Mundo da bola com clubes de mundo algum.
Com a passagem das primeiras etapas, chegamos ao auge que são das oitavas de final até a decisão do título.
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Nesta temporada algumas surpresas, como a ausência dos gaúchos na fase mais aguda, a saída de gigantes como Palmeiras e Atlético-MG e a presença de equipes emergentes como prêmio pelo bom trabalho realizado.
O Athletico, único representante paranaense com destaque nas últimas edições da Copa do Brasil, decidiu duas vezes: ganhou o título em cima do Internacional, no Beira-Rio, e foi derrotado pelo Atlético-MG, na Arena da Baixada.
E o Furacão está outra vez no bolo principal do eletrizante torneio.
Sinal de que o método adotado no CT do Caju é eficiente. Entretanto, a torcida tem sofrido durante a maioria dos jogos pela ausência de jogadores com mais regularidade, particularmente no setor defensivo, que anda muito claudicante.
Todas as esperanças estão depositadas no retorno do experiente zagueiro Thiago Heleno, mas não se pode deixar de observar que a maioria das facilidades oferecidas aos adversários estão localizadas na lateral esquerda.
Abner é um jogador curioso: jovem, com talento nos procedimentos ofensivos e nas assistências, mas extremamente falho na ação defensiva de combate aos atacantes adversários ou na recuperação das bolas que são lançadas sobre as suas costas.
Felipão testou Pedrinho, mas continua apostando em Abner.
E tem mais: Fernandinho vem aí!
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...