A Copa do Brasil é a melhor alternativa para o Athletico
Com um grupo de jogadores tecnicamente eficiente, mas com poucas alternativas, tanto que em todas as vezes que o treinador António Oliveira quis poupar jogadores titulares importantes os maus resultados foram inevitáveis na série A do Brasileirão, a Copa do Brasil surge como a melhor alternativa para o Athletico nesta temporada nacional.
De líder da Série A, com destaque aos triunfos sobre Juventude, Grêmio e Fluminense fora de casa, o Furacão caiu para a sexta colocação, a nove pontos atrás do líder.
Isso significa grande dificuldade para conquistar uma vaga na Copa Libertadores da América do próximo ano.
Fortaleza e Bragantino são agradáveis surpresas, mas está na cara que Palmeiras, Atlético-MG e Flamengo – com elencos mais recheados – dificilmente deixarão de decidir o campeonato.
Diante dos fatos, parece claro que o caminho mais curto para o Athletico fazer sucesso é mesmo a Copa do Brasil.
Para isso, terá de jogar completo e bastante motivado, em Goiânia, frente ao Atlético local. Além de possuir uma equipe tecnicamente superior ao adversário de quarta feira, o Furacão jogará pelo empate.
Mas, como tem se saído muito mal como visitante, tanto que perdeu as três últimas partidas nessa condição, respectivamente para Santos, Ceará e Atlético-MG, pelo Brasileirão, terá de encontrar o caminho para chegar às quartas-de-final da Copa do Brasil.
Nikão, Terans e Vitinho são os nomes do momento, entretanto, o time atleticano continua claudicante no meio de campo desde que Wellington foi embora e o limitado Richard assumiu a missão.
Outra flagrante de deficiência é a falta de um centroavante realizador, pois Renato Kayzer tem deixado a desejar e, como se sabe, o jovem Matheus Babi só volta em 2022.
Uma pena que o time esteja tão instável, pois conta com boas opções nos demais setores, com destaque aos goleiros – Santos e Bento -; os zagueiros Pedro Henrique e Thiago Heleno; os alas Marcinho e Khellven e o meia Christian.
Não é pouca coisa no futebol que se pratica atualmente em
nosso país.
Porém, um pouquinho mais reforçado, o Athletico conseguiria realizar melhores campanhas nas quatro competições paralelas que disputa.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...