Uma aventura do Athletico no Rio de Janeiro: 1 x 1
Às vezes, a aparência mostra um quadro de que tudo o que há de ruim no Brasil acontece primeiro no Rio de Janeiro. Pode até não ser o local de princípio de tudo, mas é onde se encontra qualquer precedente.
Por mais que seja provocada, a memória não lembra de que um jogo do Brasileirão tivesse que ser jogado em dois dias por falta de iluminação. Pois agora, há.
Botafogo x Athletico, no Estádio Nilton Santos, foi um jogo que para alcançar o seu final, teve que ser jogado 60 minutos no sábado à noite, e 45 minutos na tarde de domingo, sem torcida. O empate a um gol construído no sábado acabou sendo a solução justa para o bem jogado e para o segundo tempo ambientado no tédio.
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Já se escreveu e falou que o Botafogo saiu prejudicado por continuar o jogo sem torcida. Bobagem. Ignora-se o fato de que com torcida, o jogo foi marcado pelo equilíbrio. Ao natural como surgiu o gol de Tiquinho Soares, ocorreu o gol de empate de Pablo. A torcida carioca não exerceu nenhuma influência diante do equilibrio dos times. E estava equilibrado no segundo tempo até que o excelente Zapelli, o melhor da noite e da tarde, foi substituido por Rômulo.
O jogo fracionado só permite a análise do resultado.
Para o Athletico, em especial. O ponto pelo empate no Rio somado aos três da vitória em Porto Alegre, provoca a recuperação plena para diminuir o impacto negativo do excesso de pontos perdidos na Baixada.
Não é por coincidência que as coisas melhoraram com a volta de Petraglia. Comandando o clube de Campo Comprido pelo sistema home office, exerce a influência que os seus prepostos não conseguem pessoalmente no Caju.