Sem trauma, o Furacão segue na Copa do Brasil
Em Goiânia, pela Copa do Brasil, Atlético-GO 2x2 Athletico.
Eis um confronto que prova que a lógica do melhor exercer a supremacia que orienta as previsões de um jogo de futebol, em regra, prevalece. Esse Furacão jogará quantas vezes que precisar contra esse Goianiense, e, pela lógica, não deve perder.
O empate pode sugerir que Furacão correu risco de não seguir em frente na Copa do Brasil. Enganosa sugestão. Ao contrário do jogo da Baixada, não precisou ser brilhante. Bastou ser prático pelo que o jogo exigia.
Assim, cauteloso, recuou o time para reduzir o campo de ataque do Goianiense; e, ardiloso, bem convencional como deve ser um time que não precisa vencer, jogou nos contra-ataques centrados em Nikão.
Bem por isso, aos 44 da etapa inicial, Nikão ganhou um lance pela direita e, com visão de jogo, cruzou para trás sabendo que Christian viria como veio, para chutar e vencer o goleiro Fernando Miguel.
Para ser brilhante, o Athletico precisou ser provocado pelo gol de empate do Goianiense. De pênalti, Zé Roberto marcou aos 10 da etapa final.
Furacão foi prático e brilhante, mas levou gol pela soberba
A partir daí, o Athletico foi prático e brilhante: embora não corresse risco expondo a sua defesa, agrupou-se mais à frente para manter o adversário no meio. Colocando os goianos sob domínio, mesmo com Terans apagado, marcou com Kayzer, de pênalti (2x2), e teve o terceiro de Kayzer anulado por intervenção do VAR.
O gol de empate foi por soberba, pois achando que o jogo estava para terminar, permitiu as bolas cruzadas contra a meta de Bento. Uma delas criou um bate rebate para Eder empatar.
A bola jogada no confronto contra os goianos foi suficiente para passar sem trauma à próxima fase. Será suficiente para seguir em frente? A lei ditada por esse Furacão é jogo por jogo.