Opinião

O dia em que Portugal foi maior que Cristiano Ronaldo

Cristiano Ronaldo.

A vida das pessoas, às vezes, dependem de fatos que por não serem percebidos, são difíceis de entender. Quando se trata da paixão que provoca o ídolo no futebol, impossíveis de aceitar.

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Quem diria que um dia, um treinador iria desafiar o poder, as marcas, a mística e a lenda de Cristiano Ronaldo. E fazê-lo diante do olhar de 3 bilhões de pessoas, em plena Copa do Mundo, aplicando-lhe o mais duro castigo para aquele que foi 5 vezes o melhor do mundo: o banco de reservas.

Só mesmo um treinador com a coragem dos fortes, não por ter músculos, mas por ter principios. É o caso de Fernando Santos, treinador de Portugal.

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Há quem afirme que foi por ter sido ofendido por Cristiano ao substituí-lo na derrota para a Coreia do Sul. Não foi essa causa porque aí seria individual e egoísta. A causa foi outra o que imprime imponência ao seu ato: o bem da Seleção Portuguesa.

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Cristiano, ao contrário de Messi, Mbappé e, agora Neymar, despreza o jogo coletivo, atraindo para si a referência de qualquer esquema, fragmentando-o. E em uma Copa do Mundo de pernas e músculos só mesmo o jogo coletivo é capaz de dar solução ao jogo.

Com Cristiano assistindo no banco, Portugal fez a melhor partida de uma seleção nessa Copa do Catar. Contra a Suiça inventora do “ferrolho” goleou por 6 a 1.

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E quando ato no exercício da hierarquia é justo, o que poderia ser tratado como coincidência torna-se fato extraordinário, que no caso atendia pelo nome de Gonçalo Ramos. Menino de 21 anos, artilheiro português, foi mostrado ao mundo com três gols e como trânsito de tão bela jornada. Quando entrou, Cristiano Ronaldo era um pequeno detalhe diante da grandiosidade de Portugal.

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