Por ser “pequeno” para Turra, o Athletico perde no Maracanã
Pelo Brasileirão, o Athletico perdeu para o Fluminense por 2 a 0.
Não se aceita mais que um clube da grandeza do Athletico, e em especial dos seus investimentos, seja tratado como “time pequeno” por seu próprio treinador.
Bem por isso, não há como se aceitar que jogadores da qualidade técnica de David Terans para lançar e de Vitor Roque para concluir sejam excluídos da formação em benefício de um sistema burro e covarde que Turra impõe. Qualquer sistema que prioriza a defesa e a marcação reclama velocidade e qualidade na frente para o jogo “por uma bola”.
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E o mais grave, tudo mal treinado e mal orientado.
Lembre o torcedor como ocorreu o primeiro gol.
Com os seus 11 jogadores concentrados entre as linhas intermediária e de defesa, o sistema de Turra permitiu que uma bola sobrasse para Lima em um espaço vazio na frente da área. Aos 10 minutos, Lima chutou, a bola desviou em Erick e venceu Bento, 1 a 0.
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Agora, lembre do segundo gol.
Em um escanteio, o sistema de Turra deixou um buraco na área atleticana. Isolado e sozinho, o zagueiro Nino, de cabeça, venceu o goleiro Bento, 2 a 0.
A maior prova dos erros de Paulo Turra é o fato de que bastaram os reservas Vitor Bueno e Rômulo (Vitor Roque só aos 20 minutos da etapa final) entrarem para o Furacão avançar as suas linhas e equilibrar o jogo.
Era uma derrota que oferecia razões objetivas para serem justificadas: o jogo era no Maracanã com 40 mil tricolores; e era contra o Fluminense, que sob o comando de Fernando Diniz joga o melhor futebol do Brasil.
Por culpa direta do treinador Paulo Turra, todas as razões foram perdidas durante o jogo. Não restou nenhuma.