Mario Celso Petraglia vive. Agora só por um ideal: o Athletico
Desde setembro de 2019, quando foi obrigado a fazer das internações hospitalares uma rotina para enfrentar uma enfermidade grave, o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, já foi morto várias vezes pelas redes sociais.
Bem agora, bastou uma internação hospitalar como prevenção para tratar de um desconforto, para matá-lo outra vez. É o estágio final da falta de respeito à dignidade humana.
Se antes o objetivo de vida de Mario Celso era o benefício como executivo, que tinha como consequência a satisfação do ideal de atleticano que é a construção do Athletico sonhado, agora, aos 78 anos só lhe restou o ideal. Petraglia vive.
Faz o que o general Maximus Decimus Meridius, interpretado por Russell Crowe, em “Gladiador”, quando luta pela vida na arena de Roma: “a morte sorri para todos. Tudo o que podemos fazer é sorrir de volta.
Sorria de volta, Mario Celso Petraglia, e siga o conselho do imortal Mário Lago, ídolo do nosso tempo: “Fiz um acordo de coexistência pacífico com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra”.