Negacionista, Hélio Cury está bagunçando o Paranaense. Futuro da disputa é o tapetão
Sempre usei a metáfora da indelicadeza para dar uma ideia para quem não conhece Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF): é um elefante numa sala de cristais. Sem nenhuma sensibilidade, impõe a autoridade da entidade para mandar em frente o Paranaense. E, assim, vai fracionando as rodadas, isolando um jogo aqui e outro ali. Irá chegar um momento, em que qualquer time terá o direito de não jogar até que ocorra a equiparação do número de partidas. Do contrário, se os jogos continuarem sendo marcados de forma aleatória, o critério de Cury irá atingir a essência de uma disputa que é o equilíbrio sob o aspecto de interesse competitivo.
Vejam só o caso do Paraná Clube. Jogou em Cascavel e já perdeu, 1x0. Agora, terá que jogar em Toledo, sem ter o direito de ter um jogo anterior em Vila Capanema. Há uma lógica para tratar esse critério como ilegal, portanto, injusto: a alternância de mando é um dos elementos fundamentais do equilíbrio da competição. Jogando em casa, em tese, o Paraná poderia ter ganho um jogo, reunindo outras condições, em especial, psicológicas, para voltar a jogar fora da Vila Capanema.
Além de insensível, Hélio Cury mostra que tem dificuldades para racionar com o uso da lógica que toda a lei tem desde que bem interpretada. E podem acontecer mais coisas.
Vejam só o caso do Athletico. Para cumprir as normas do decreto municipal que impõe regras de restrição, suspendeu todas as suas atividades no CT do Caju. Se na hipótese de essas restrições forem levantadas no próximo dia 22, autorizando a volta de jogos, ainda assim o Furacão não estará obrigado a jogar. Poderá exercer o seu direito de exigir um prazo razoável parta treinar.
Haverá um acumulo de jogos que será impossível dissolvê-lo com a chegada das outras competições. Mas, o que fazer com Cury como dono por cinco meses do futebol paranaense?
Perguntar não ofende...
Qual é o benefício, em matéria de vacinas, que o estado do Paraná está tendo com o apoio irrestrito, por omissão, do governador Carlos Ratinho Júnior ao presidente Jair Bolsonaro?