Opinião

Palmeiras pensou que tinha ganho. Daí, o Furacão…

Por
Augusto Mafuz
02/07/2023 22:16 - Atualizado: 05/10/2023 09:59
Vitor Roque.
Vitor Roque. | Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

O fato de o Palmeiras ter jogado com a sua base reserva influenciou na conduta inicial do Athletico: irresponsável por Zé Ivaldo que, aos dois minutos, ao invés de proteger a saída de uma bola morta, derrubou Endrick na área.

Na cobrança do pênalti, o goleiro Léo Linck mostrou a Endrick como um jovem controla a emoção em momentos de decisão, defendendo. Negligente por Thiago Heleno, que virou as costas no cruzamento para Endrick marcar aos 27 minutos do primeiro tempo (1 a 0), e para Gabriel Menino fazer 2 a 0, aos 11 minutos do segundo tempo.

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Ainda no primeiro tempo, Erick e Christian perderam dois gols que não costumam perder. Faltava a erudição de Fernandinho.

A partir daí, o Furacão ganhou a consciência de que com os meninos do Palestra não se brinca, passou a jogar sério. Com Alex Santana no lugar de Hugo Moura, e Vitor Bueno mais dos lados, permitiu que o seu jogo passasse pelo meio-campo. Então firme e sem angústia, submeteu o Palmeiras ao seu domínio.

E com a bola e o espírito de Vitor Roque, que era o da torcida, vertical com e sem bola, criou o lance do pênalti de Gustavo Garcia. Vitor Bueno, 2 a1.

E, com esse jogo e dentro desse ambiente, o empate era questão de tempo: aos 27 minutos dessa etapa final, Vitor Bueno virou da esquerda para a direita, Madson cabeceou e Vitor Roque, de cabeça, fez 2 a 2. E, para o terceiro gol tinha tempo, e teve a bola que Vitor Roque perdeu ao se desequilibrar dentro da área.

Vitor Bueno foi o melhor em campo. Léo Linck substituiu o extraordinário Bento e provou que a fila de goleiros pode andar.

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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