Pablo, o encantador de gols do Athletico
Se tem um jogador do Athletico que me provoca emoções, sejam para o bem ou para o mal, esse é Pablo. Não há jogador com tal capacidade inesgotável para provocar essas variações emocionais.
Na última vez na Baixada, contra o Cascavel, a bola chutada por Alex Santana bateu no peito do goleiro e, na área, ficou para Pablo. Sozinhos, ele, a bola e o gol aberto. Pablo chutou “nas nuvens”, clássica locução de Carneiro Neto.
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Como dói ver um Pablo triste com ele mesmo, erguendo as mãos para o céu e perguntando: “Por que, meu Deus?”, e pedindo compreensão da torcida. Compreendido, logo depois vem a resposta.
Após essas perdas, qualquer atacante se entregaria à depressão. Mas Pablo é tão forte emocionalmente que logo depois trouxe para o exterior a sua força interna para absorver o erro como natural. E como se nada tivesse acontecido, derrotando o impacto do erro, continuando procurando o gol.
E assim, perdendo gols possíveis e marcando gols improváveis, vai comandando o Athletico nesse Estadual. Já não sei se gosto ou desgosto de Pablo. Pensando Pablo, no Athletico é tão especial que não tem explicação.