Opinião

Pablo era para sair, ficou e evitou a derrota do Furacão

Pablo.

Brasileirão, Baixada: Athletico 1×1 Fortaleza.

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Não se ganha (ou se empata) um jogo de futebol sem chutar a gol. O Athletico foi lembrar desse princípio básico aos 47 minutos do segundo tempo. Foi quando a última bola do jogo sobrou para Pablo finalizar o goleiro Fernando Miguel. O empate que resume bem a conduta do Furacão foi o que de bom restou.

Mal escalado, porque é incompreensível ter Orejuela em prejuízo a Khellven na lateral direita. E de manter Canobbio mais do que dez minutos em campo. E esperar por muito tempo para concluir que Christian é melhor que Erick.

Sofreu o gol de Galhardo aos 15 minutos de jogo, porque Thiago Heleno, outra vez, falhou. E foi uma falha sem culpa, como foram outras dele e de Nico Hernandez. É que o sistema de marcação do meio e de proteção à zaga está fora de qualquer padrão razoável.

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Quando Cuello entrou aos 30 minutos segundo tempo para salvar o Furacão da derrota, era para não ter mais esperança. Mas, aí, veio o gol de Pablo. Logo Pablo, que sacrificado como pivô, não podia jogar nada.

+ Confira a tabela do Furacão no Brasileirão

Quando se comemora o empate próximo de uma final da Libertadores, na Baixada, pode não ser bom sinal de futuro. Se não fosse essa final contra o Flamengo, todas as limitações do Furacão, inclusive táticas, seriam absorvidas pelos atleticanos.

É que antes de Felipão e do Athletico ser finalista, era um time que só especulava grandes resultados. Com Felipão, superou-se. Alcançou um estágio que era improvável. Então quando se vê o time jogar o que anda jogando no Brasileirão, afasta-se da verdadeira realidade.

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Estou convencido que o jogo no Brasileirão não é referência para a final de Guayaquil. Se continuar sendo até o próximo dia 29, seria melhor dar adeus às ilusões. E, como escreveu Nelson Rodrigues, o homem sem ilusões está morto.

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