Opinião

Os direitos do Coritiba SAF na Segundona. Direitos?

Roberto Justus, um dos investidores da SAF do Coritiba

Em “Como as finanças do Coritiba podem ser afetadas em caso de rebaixamento”, a jornalista Rafaela Rasera provoca uma questão: é justa a cláusula do contrato que beneficia o Coritiba SAF ao permitir o corte de 50% dos investimentos na hipótese de rebaixamento?

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A resposta tem que considerar alguns fatos incontroversos: o Coritiba SAF foi responsável pela contratação dos treinadores António Oliveira, Antônio Carlos Zago e de Thiago Kosloski.

E foi quem contratou mais de trinta jogadores por conta e risco. A sua gestão é a responsável direta pelo rebaixamento que será regulamentado nas últimas rodadas do Brasileirão.

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Não obstante a responsabilidade e a culpa pelo rebaixamento, o contrato lhe autoriza a reduzir 50% do valor de investimento para disputar a Segundona.

Há um desequilíbrio no contrato porque a parte que causou o erro é beneficiada. O Coritiba SAF investiu R$36 milhões em contratações. Considerando que o contrato autoriza-o a reduzir em 50%, o valor para investir na Segundona poderá ser limitado a R$18 milhões. Com esse valor, o Coritiba não volta em 2024.

Essa situação lembra o senhor Aldemar Vigário, personagem do imortal Lúcio Mauro, da Escolinha do Professor Raimundo: “Ah! agora eu entendo! Tem algumas respostas que não podem ser dadas. Por isso, eu vou embora …”.

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Dirão que não é assim. Pode ser, mas precisa explicar. Como diz o seu Vigário, “eu só queria entender”.

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