Os critérios justos de Tite para o Brasil: exclusão e aposta
A convocação dos jogadores para a Seleção Brasileira deixou de ser um evento especial como era tempos atrás. Agora foi transformada mais em um evento comercial para expor patrocinadores da CBF, no qual a estrela é o treinador Tite.
O essencial no tema (se é que restou alguma essência na Seleção da CBF) não é quem foi convocado, ou quem deixou de sê-lo.
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Tite não cometeu nenhuma injustiça. Não por ter convocado os melhores, porque essa condição é limitada aos goleiros Alisson e Weverton, ao zagueiro Marquinhos, aos volantes Casemiro e Bruno Guimarães, ao meia Neymar e aos atacantes Pedro e Vinicius Júnior.
Os outros como Danilo, Firmino, Alex Telles, Thiago Silva, Fabinho, Fred, Paquetá e Matheus Cunha entram pelo critério da exclusão.
Richarlison, Raphinha, Antony, Bremer, Ibañez e Rodrygo entram pelo critério da aposta de antecipar o futuro deles na Seleção. Quer dizer: foram convocados não por serem os melhores, mas porque não há outras opções. E, se elas existem, são duvidosas.
A convocação por um ou outro critério, é a consequência da produção em massa de jogadores para circularem no mercado, sem a formação ideal.