Opinião

Os coxas podem terminar de bordar as faixas: 2×1

Coritiba venceu o Maringá na primeira final

Em Maringá, decisão do Estadual: Maringá 1×2 Coritiba.

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Não sou daqueles de guardar reservas em relação aos fatos em que as circunstâncias tornam previsíveis. Bem por isso, afirmo que no próximo domingo, no Couto Pereira, o Coritiba deverá se consagrar campão paranaense de 2022. Só um fato extraordinário que, no futebol atual já não é comum, pode se subtrair a taça.

Sem Henrique, suspenso, e mal escalado com Thonny Anderson e Andrey no banco, e com o já superado Robinho no meio, foi tão submisso ao jogo previsível de abafa do Maringá, passou pelo pior. Com Guilherme Biro e Guillermo atrás, entrou em pânico. Daí o gol de Alemão, aos 29 minutos, em falha de Muralha.

E, em estado anormal, permitiu que o Maringá se atrevesse a submetê-lo ao seu jogo de correria e superação, próprios dos pequenos quando decidem. Mirandinha, Bianqui e Saraiva assustavam.

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Mas, para um time em que a virtude maior é a organização, o seu jogo se afastava da normalidade. Não podendo ser pior, teria que melhorar na etapa final. E fazendo-o pelo mínimo, iria superar o Maringá.  Primeiro precisou da velha sorte coxa, como foi o gol de Gamalho. Sem conseguir chegar à meta de Dheimison no jogo jogado, aos 20 minutos usou de um arremesso lateral de Biro para Gamalho empatar, 1×1.

O segundo gol foi anunciado. Já com Anderson e Andrey no time, impôs-se ao exaurido Maringá. Aos 25 minutos, em bela jogada em Warley e Thonny Anderson, a bola foi ter com Igor Paixão, 2×1.

A partir daí, as coisas voltaram ao estado natural. Em uma decisão estadual, grande é grande, pequeno é pequeno. E, ainda, era para sair o terceiro gol na bola que Andrey chutou na trave.

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Igor Paixão foi o melhor em campo. E, é o melhor jogador do campeonato. 

Os coxas podem terminar de bordar as faixas.

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