Se há uma instituição funcionando no Brasil, essa é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a popular ANVISA. No sábado, determinou a interdição cautelar de lotes da vacina CoronaVac cujo envasamento não havia sido aprovado na Autorização de Uso Emergencial.
Agora, provando que o futebol pode muito, mas não pode tudo, entrou na Arena do Corinthians, e fez o que que ninguém teria coragem de fazê-lo: acabar com o jogo Brasil e Argentina pelas Eliminatórias do Catar. Seu único instrumento de ação, foi a lei sanitária que ordena o combate à pandemia no Brasil.
Porque a lei exige quarentena de quem vem do Reino Unido, provou que os argentinos Martinez, Buendia, Lo Celso e Romero praticaram a falsidade na declaração do lugar de origem. Antes da deportação, os quatro deveriam ser indiciados por falsidade ideológica.
Não falta quem afirme que a ANVISA deveria adotar medidas preventivas. Quer dizer: começado o jogo, não deveria intervir.
O fato da intervenção sanitária não ter sido antes, não torna transforma a falsidade pratica pelos argentinos em ato lícito.
A dúvida maior tem que ser enfrentada e respondida: quem bancou a Argentina para violar a lei brasileira como se um jogo entre Messi x Neymar mais importante que a vida?