O fracasso das Sociedades Anônimas de Futebol
No Paraná, o Coritiba SAF não alcançou sequer a final do Campeonato Paranaense, frustrando a expectativa de enfrentar o grande rival, o Athletico, no ano do seu centenário. O Furacão, instituição que é remunerada por sua torcida, foi bicampeão.
Em Belo Horizonte, o Atletico Mineiro, que é uma sociedade anônima atípica por pertencer aos torcedores Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, ganhou o Campeonato Mineiro sobre o Cruzeiro que é uma SAF pura, de Ronaldo Fenômeno.
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No Rio de Janeiro, o Botafogo SAF, que já havia perdido o Brasileiro quase ganho, agora sequer alcançou as quartas de final do Campeonato Carioca. O Vasco SAF foi eliminado pelo Nova Iguaçu e viu o Flamengo voltar a ser campeão.
Na Bahia, a milionária sociedade do Bahia, com o dinheiro árabe do grupo City, sucumbiu diante da instituição Vitória, que ganhou com sobras o título baiano. Por enquanto, o treinador Mano Menezes tem razão: a SAF foi criada para alguns clubes darem golpe nos credores.