O Flamengo volta do Mundial de Clubes. Como uma grande mentira
A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio, diz um provérbio árabe. A soberba dos seus dirigentes e dos jogadores impediu-o de ter um conhecimento pleno das suas virtudes e dos seus defeitos para jogar o Mundial de Clubes no Marrocos. Enganando a si próprio, com o auxílio da mídia central, o Flamengo nem bem chegou e já está voltando.
Em Tangêr, humilhado pelo Al Hilal, perdeu por 3 a 2. Depois da expulsão de Gerson, desintegrou-se. Parecendo um time de final de semana, foi dominado tática e tecnicamente pelos árabes. A goleada que foi desenhada nos 3 a 1 seria melhor justa para o que foi o jogo.
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Se o Flamengo conhecesse a si próprio poderia evitar o histórico fracasso? Sem dúvida, pois estaria convencido de que o seu time é mais de celebridades do que de craques. David Luiz voltou para encerrar a carreira, e quem não fracassou na Europa como Gerson, Gabigol e Pedro, não sensibiliza o mercado rico como Arrascaeta e Everton Ribeiro.
Sabendo jogar contra o Flamengo é dar-lhe a bola. Foi o que fez o Al Hilal. É tratar as suas celebridades como comuns e não craques, dispensando a marcação individual. Foi o que fez o Al Hilal. Fez um bem para o futebol brasileiro e para a maior torcida do Brasil. Humilhando o time de Rodolfo Landim e Marcos Braz conseguiu a prova de que o dinheiro em abundância faz do Flamengo uma mentira.
Apenas para pensar, sem responder: o fracasso do Flamengo para um time periférico do futebol mundial tem alguma coisa a ver com o Athletico?