O Coritiba volta a perder: 2×1. Segue o enterro?
Brasileirão, Couto Pereira: Coritiba 1x2 Santos.
Mais pesada que a nova derrota foi a sensação que o Coritiba deixou: a de um time que parece fazer tudo para melhorar, mas tem efeito contrário. Com aqueles que os dirigentes tratam como “reforços”, o treinador Gustavo Morínigo superou-se ao piorar o time.
Nessa derrota para o sofrível Santos de Lisca, foi a pior versão de todas as versões assustadoras do Coxa nesse Brasileirão. Antes perdia, mas com alguns períodos de bom jogo pela superação. Agora perde porque os jogadores, além de tecnicamente fracos, parecem convencidos de que não há futuro com o atual comando.
Não tem outra explicação para que o time, sem consciência das suas limitações e que o empate já era adequado pelas circunstâncias, tenha abandonado todas as regras de prudência e se largado ao ataque no final de jogo. Irresponsabilidade dos jogadores e do técnico.
Era de previsão de qualquer estagiário em futebol que o Santos jogava por um contra-ataque com esse excepcional menino Ângelo. Se é capaz fazer misérias com a bola em um palmo de grama, imagine com todo o campo adversário aberto. O velho chavão do gol anunciado resume tudo. E aconteceu: aos 50 minutos do segundo tempo, Ângelo correu da ponta direita em uma defesa atacando e lançou Angulo que vinha de trás: Santos 2 a 1.
Saíram todos comprometidos como incapazes e irresponsáveis: os jogadores, o técnico e os dirigentes. Faltaram com respeito aos 23 mil coxas, que ignorando o frio da noite de inverno e a previsão de chuva, foram ao Couto Pereira torcer para o time não ser rebaixado. E saíram com a sensação de que a atual diretoria consegue piorar o que já está ruim.