O Atletiba mais imprevisível da história
Não sei se é realismo demais ou otimismo de menos.
Talvez, seja egoísmo de exigir mais do que podemos ter. Seja o que for, tenho pouca esperança de ver essa disputa entre Athletico e Coritiba como uma daquelas que entram para a história e lá se eternizam.
Nem bem começo a escrever já estou convencido: não é realismo demais, não é otimismo de menos e nem egoísmo. É a mais pura verdade.
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Há muitos anos, Furacão e Coxa não vão para uma disputa tão imprevisível como desta vez. Só que o imprevisível não é o elemento da essência do clássico que historicamente se tornou um valor imaterial da nossa Curitiba.
O imprevisível, agora, é a consequência da falta de qualidades dos dois times.
Analisando-os sobre todos os aspectos, ponto por ponto, irá se concluir de que há um equilíbrio por falta de recursos técnicos.
Esse irá provocar um fato inusitado: irá avançar à final o menos ruim. Daí já ser possível prever que será um jogo de marcação, truncado, faltoso, perna a perna, de bola parada, transformando o campo em cratera lunar e a bola em objeto estranho.
Se é otimismo de menos, aponte um jogador diferenciado que jogará esse Atletiba? Razoáveis não faltam: Henrique, Igor Paixão e Léo Gamalho pelos coxas, e Santos, Heleno, Erick e Terans pelo Furacão.
Não há outra previsão a fazer, porque a análise, em tese, de um jogo, e em especial sendo Atletiba, se obriga a adotar os antecedentes recentes dos dois times.
São semifinalistas mais pela camisa e pela história. Se tivessem ficado pelo caminho, teriam provocado a decepção sem o caráter de surpresa.
Só resta um consolo: é Atletiba.
E tratando-se de Atletiba, realismo demais, otimismo de menos e egoísmo ficam retidos pela conquista final.