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Na Baixada, um Athletico sem vergonha perde para o Grêmio

Lucas Di Yorio, atacante do Athletico, em partida contra o Grêmio

Entre as derrotas do Athletico neste 2024, não há nenhum mais fácil que explicar do que essa para o Grêmio, na Baixada, por 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro.

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O revés reuniu todos elementos fundamentais para o fracasso: ao escalar Gamarra, Nikão, Gabriel, Christian, Zapelli e Di Yorio, todos ao mesmo mesmo, o time titular que já é sofrível, tornou-se medíocre. E, entregando o seu comando a Martín Varini, que engana como treinador, empurrou qualquer resultado que não fosse a derrota para o campo do impossível.

Não há outra explicação para esse resultado do Furacão. E se há, é a forma singela com que um Grêmio desfigurado com reservas e juniores, em 21 minutos, resolveu o jogo com os gols de Gustavo Martins e Monsalve.

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Nem a falha de Léo Linck no segundo gol pode intervir para explicar a derrota. A falha do goleiro, como consequência, foi absorvida pelo baixo nível do time e do técnico. E o erro de Linck, ao tentar driblar Monsalve na pequena área, foi apenas uma extensão do recuo errado de Gamarra.

O mesmo Gamarra (que custou R$ 17 milhões), que havia falhado no primeiro gol. O Athletico, poderia, em tese, não jogar com obrigação de ganhar. Afinal, em qualquer circunstância, o Grêmio é o Grêmio. Mas, tinha obrigação de tentar ganhar.

Por falta de qualidade técnica e o baixo nível do treinador uruguaio (Varini é um horror), provocou desânimo. O treinador é assustador. Quando escala, projeta o esquema e depois quando muda. Nem Alberto Valetim e Paulo Turra erravam tanto. Wesley Carvalho seria um Guardiola.

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O Furacão faltou com respeito aos 27 mil torcedores que foram à Baixada. Não pela derrota em si, mas pela indiferença como tratou o jogo e, em consequência, a própria torcida.

Agora, é em Bragança, contra o Bragantino, pela Copa do Brasil. Pode perder por um gol, e até pode perder por dois e ganhar nos pênaltis. Mas, para diminuir riscos, é preciso que Paulo Autuori intervenha.

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