Opinião

Na Arena da Baixada, acabou a festa, pá

Público Athletico x Foz do Iguaçu

Foi bonita a festa, pá! (Chico)

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Umas 37 mil atleticanas (crianças e mulheres) não precisaram procurar muito pelo caminho do Paraíso. É que todos levavam à Baixada. E lá proporcionaram mais uma festa o amor pelo Athletico.

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Gritando e cantando, conduziram o Furacão no campo a criar a tela de fundo com a vitória sobre o Foz de Iguaçu por 3 a 1.

É certo que milhares desse público especial que pagaram 1 kg de alimento não voltarão tão cedo à Baixada. É que as catracas loucas por dinheiro voltarão a serem intolerantes. A não ser que o presidente Mario Celso Petraglia tenha removido a sua frieza e estude uma mudança no sistema de sócio, transigindo não com o valor, mas com a segundo cadeira do associado.

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Outra vez, a festa do amor puro e ingênuo da arquibancada absorveu as dificuldades de acertos do time. A entrada de Alex Santana no meio até que deu um pouco mais de ordem.

E a impressão foi tão boa que permitiu traçar a perspectiva de goleada, quando em 15 minutos fez 2 a 0: Zé Ivaldo (14’) vejam só, marcou de cabeça e, em especial, em um momento de intenso brilho  Terans, de calcanhar, jogou a bola para Vitor Bueno, que com um “lençol” tipo Ronaldinho Gaúcho,  cobriu o goleiro João Paulo(15’).

Espremendo o jogo do Furacão, só esses 15 minutos iniciais sobraram. De resto, o mesmo time desordenado. A prova é que no segundo tempo o Foz de Iguaçu, em razão da sua organização, foi melhor. É irritante ver Cuello voltar sem saber concluir e Rômulo sem saber cabecear.

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Acabou a festa. Se a maioria de mulheres e crianças  não voltarem, pelo menos e com certeza todas levaram “algum cheirinho de alecrim”. Ao contrário, o treinador Paulo Turra vai saber que a torcida atleticana pensa na Copa do Brasil, na Libertadores e no Brasileirão. Pelo que estão jogando, não há nenhuma perspectiva de ganho.

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