Messi, Memphis, Mbappé e Kane brilharam. Agora, Neymar?

Memphis
Quando a solução para o jogo entre Holanda e Estados Unidos já não dependia da exigência física e tática, reclamou-se a qualidade individual. Os Laranjas tinham Memphis. Com velocidade, ganhando a bola no meio ou em velocidade, destruiu os americanos. Fez um gol e foi a diferença para a vitória da Holanda por 3x1.
Messi
A Argentina tinha o domínio da bola, ocupava os espaços, mas não conseguia avançar sobre a Austrália. Mas tinha Messi. E então, o mais famoso homem de Rosário, pegou a bola e resolveu. Fez o primeiro gol e depois, quando a Argentina precisou acabar com as ilusões australianas, jogou como nunca. Apesar do milagre do goleiro Martinez no final, foi Messi quem decidiu para os argentinos. Por Messi, Argentina 2x1.

Mbappé
Uma surpreendente Polônia empurrou a França para o seu campo. Quando os franceses pareciam que tinham pouco, tinham tudo: Mbappé. E Mbappé, consciente da obrigação de um extraordinário resolveu o jogo. Com uma jogada em velocidade, ofereceu a bola para Giroud marcar. Depois pelo meio, descobriu espaços e venceu o invulnerável goleiro Szczesny, que deve ser o melhor da Copa. Por Mbappé, França 3 x 1.
Harry Kane
A Inglaterra, que joga o futebol mais agradável dessa Copa, tinha supremacia técnica e tática sobre Senegal. Mas exigia que o seu capitão, Harry Kane, fosse a diferença. E Kane, então, jogou como nunca. Ofereceu a bola para Hendersen marcar e depois marcou. E se não tivesse Kane, tinha Phil Foden que, jovem ainda, assumiu a responsabilidade de decidir. Inglaterra 3x0.
Neymar
O Brasil jogará contra a Coreia do Sul. Por diferenças históricas e técnicas é o favorito e tem obrigação de vencer. Mas pode ser que nesse torneio de surpresas, os coreanos resolvam transformar as ilusões em realidade. E, então, o Brasil irá precisar de Neymar. É preciso que o craque brasileiro jogue com a responsabilidade de decisão como a de Memphis, Messi, Mbappé e Harry Kane.