Opinião

Mattos quer demitir Paulo Turra. Felipão pode voltar

Felipão e Paulo Turra.

Diálogo no vestiário do Athletico, no “Independência”, após a derrota para o Atlético-MG, 2×1: O CEO Alexandre Mattos dirigindo-se ao cartola remunerado Márcio Lara: “Vou demitir o Paulo Turra já que ninguém toma uma atitude. O Felipão deve voltar ao comando técnico.”

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Márcio Lara respondeu: “Você não vai demitir ninguém. O nosso Presidente é quem resolve. Assistiu ao jogo no hospital e até terça-feira tomará uma posição”.

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Felipão ficou em silêncio. Mas, desconfortável como dirigente, já havia manifestado a vontade de voltar a ser treinador. Basta Petraglia pedir. Esse cenário prova de que o menor dos problemas do Athletico é Paulo Turra, e que não será resolvido com o retorno de Felipão ao comando do time.

Com Mario Celso Petraglia, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, e sem data para receber alta, o problema maior é a crise de autoridade no clube. Todos são alienados como aqueles que, sem independência pessoal, só executam ordens.

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O Conselho Deliberativo teve oportunidade de atenuar esse estado. No entanto, alguns, influenciados pela esperança de serem herdeiros de uma fatia de espólio, influenciaram a eleição de Aguinaldo Coelho de Farias para 1º vice-presidente, cuja história irá recomendá-lo como incapaz dentro do Athletico.

Sem Petraglia, cada um abana o próprio rabo defendendo o seu interesse e dizendo que está tudo bem. Ignora a angústia da torcida pelo futuro. Mais do que rezar para o Athletico voltar a ganhar em campo, a torcida tem que rezar para que Mario Celso Petraglia recupere a sua condição laborativa. Sem ele nesse momento, o Athletico pode perder o rumo.

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