Na Baixada, Brasileirão: Athletico 2 x 2 Chapecoense.
Empatar como o Furacão empatou, mesmo sendo na Baixada, e mesmo sendo contra a sofrível Chape poderia até não provocar apreensão. Afinal, qualquer time em um campeonato como é o Brasileirão, não tem a capacidade para evitar uma variação de resultados.
Mas, o que poderia ser absorvido como um resultado normal, embora ruim, já deve ampliar o grau de apreensão. Desta vez, não tem o argumento do prejuízo por erro de arbitragem como foi tratada a expulsão de Richard na derrota para Bahia.
Agora, não já não é mais possível remeter para as entrelinhas de que o Furacão começou sofrer com as suas carências técnica e tática. O time é de qualidade limitada, e o seu comando técnico começa a praticar excessos ao ter o sistema com três zagueiros como regra e não exceção.
Foi um desastre.
Repito, não pelo empate em si. Mas pelo que não jogou. Uma rara falha do goleiro Santos, em lance originado por erro de marcação do sistema adotado, só foi superada na única jogada de ataque, que resultou no gol Khellven.
Pouco mudou na etapa final. Uma ou outra jogada de Terans pelo meio, ou Khellven e Abner pelos lados, e nada mais. E só chegou ao segundo gol porque a Chape não viu Tiago Heleno esperando a bola de escanteio. A cabeçada do “General”, outra vez, foi fulminante.
A partir dos 2 a 1, acumularam-se os erros de comando. Seja quem foi, Autuori ou Lazaroni, as saídas de Terans e Christian abriram um clarão no meio que atraiu a Chape. O Furacão foi recuando e recuando, que parecia pedir para sofrer o gol de empate. E sofreu da pior forma possível: no último segundo e daquele Geuvânio, que até um dia desses estava no Caju.
Entendo até que a surpresa não está no ciclo negativo do Furacão nas últimas partida (Bahia e Chape), mas, nas quatro vitórias em sequência que, ainda, o mantem no grupo de frente.
O que é preciso responder é o seguinte: o Furacão está em vertigem?