Opinião

O Athletico é ou não é a maravilha que parece?

Felipão.

“Somos um time bom, mas não é essa maravilha que pensamos”, falou Felipão, depois que o Athletico empatou com o Cuiabá.

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Interpretada, a manifestação do treinador faz crítica a um dos piores equívocos que existe no futebol: o desprezo aos limites de cada um que provoca a soberba.

O uso da expressão “não é a maravilha que pensamos” é uma censura profunda, que prega a volta da humildade e provoca a consciência que cada um deve ter dos limites. No futebol, só mesmo com a autoridade moral e técnica de Felipão para ser usada de forma pública.

Mas não é só isso. Contra o Cuiabá pelo menos não foi. Houve uma concorrente à soberba: ausência de Fernandinho, por exercer a liderança que nenhum outro jogador tem condições de exercê-la, porque o faz como tivesse, ainda, que ganhar a vida. Sem o craque, todos ficam perdidos. Dependência pura.

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Só que Fernandinho tem 37 anos. Exigido como foi até o jogo decisivo contra o Palmeiras, pode se exaurir. Há um encontro importante em Guayaquil. Mas, também, não é só isso.

Felipão precisa treinar uma maneira da bola alta adversária não ser o caminho dos gols sofridos pelo Athletico. Nessa fase insegura, Felipão “tem uma palavra a dizer”, como aprendeu lá em Portugal. E Felipão sendo a maravilha que parece, sabe também que a zaga está precisando mais de suas intervenções.

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