Léo Pelé, Di Yorio, Pablo e os negócios familiares dentro do Athletico
As redes sociais atleticanas andam nervosas com as notícias que vêm do CT do Caju. Entendem que a contratação do zagueiro Léo Pelé por R$ 12 milhões é inexplicável, e que a permanência de Pablo seria mais uma ofensa à torcida do Athletico.
Explica-se a contratação de Léo: ele é agenciado pela Sport Business, a mesma que, há um ano, havia sensibilizado o diretor financeiro Márcio Lara a contratar Lucas Di Yorio, ao custo total de R$ 40 milhões. Quer dizer: um negócio “de família”.
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O simples fato de Léo Pelé ser representado pela mesma agência de Di Yorio, já faz com que o defensor chegue queimado no Athletico.
Em relação a Pablo, o diretor financeiro Márcio Lara foi desautorizado a negociar a sua permanência. Ainda que o jogador tenha aceitado a redução do salário de R$ 300 mil para cerca de R$ 150 mil, o presidente Mario Celso Petraglia não quer vê-lo nem pintado de ouro.
Assim como Petraglia não quer ver nem o zagueiro Thiago Heleno, nem o atacante argentino Lucas Di Yorio.
Enfim, depois de errar todas as alternativas em 2024, Petraglia está querendo acertar uma pelo menos.
Os atleticanos não deveriam ficar nervosos.
Os dirigentes que contratam agora (Petraglia e Lara) são os mesmos que formaram o time que rebaixou o Athletico para a Segundona.
Não seria agora, quando a redução de custo tem que se conciliar com o conhecimento técnico por ser a Segundona um campeonato “especial”, é que iriam acertar.