Léo Linck coloca o Athletico na final do Estadual
O futebol é resultado, vou morrer escrevendo. Em especial, quando em uma disputa mata-mata, não há o que se discutir. O Athletico eliminou o Operário vencendo em Ponta Grossa (2x1) e na Baixada (1x0) e vai decidir o Estadual com o Maringá.
Então, podemos encerrar a questão?
Devemos, mas com ressalva. É que trata-se do milionário Furacão contra o Operário, um time de Segunda Divisão que vive na ponta do lápis. Daí, analisando jogo por jogo, não se viu a superioridade obrigatória e exigida do Athletico.
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Ao contrário, o que que ocorreu foi um rigoroso equilíbrio, um pau a pau, só resolvido a favor do Athlético em razão individualidade de Pablo, no Germano Krüger, e de Zapelli, na Baixada.
Veja só o jogo da Baixada. Foi decidido com o de gol de Zapelli?
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Entendo que não. Antes do gol, o roteiro tinha introduzido o goleiro Léo Linck como o grande artista do espetáculo. Bem superior, o Operário dominou o Furacão na etapa inicial. Jogando como se fosse o dono da casa, jogou o Athletico para trás.
E, então, sucederam-se três jogadas de gol que obrigaram o jovem Léo Linck a praticar duas grandes defesas e um milagre. A bola que pegou de cabeça à queima roupa mostrou já ser um goleiro bem dotado, autorizando o Athetico fazer a fila andar.
E na etapa final, até Cuca fazer as alterações, o Operário manteve no mínimo um jogo equilibrado. Se não perturbou mais, foi porque o futebol se decide em detalhes. E não há detalhe maior e mais importante que a condição individual de cada time.
O Athletico está na final em razão de Bento, em Ponta Grossa, e de Léo Linck, na Baixada. Sai dessa semifinal devendo um bom jogo.