Um João para salvar o Athletico da cruz
Estava certo Nelson Rodrigues: Deus está nas coincidências. Quando o Athletico, por qualquer motivo, sente-se apertado em campo (o que é uma rotina), recorre-se ao meia João Cruz, que ainda está saindo da adolescência.
Em um time desfigurado, João anima, provoca esperanças, e nos piores momentos, resolve com um passe ou com um gol.
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É possível criar uma metáfora com seu nome o fato para medir a importância do seu gol, o da vitória (1x0), contra o Racing, pela Sul-Americana: salvou o Athletico de ser pregado na cruz. Um resultado que não fosse a vitória abriria outras frestas na crise rubro-negra.
É que de todos os jogos ruins que o Furacão vem fazendo sob o comando de Varini, o primeiro tempo contra o Racing, foi o pior de todos. Um Furacão desorganizado, perdido e que, submetendo-se ao Racing, teve uma única virtude: a sorte dos argentinos serem péssimos nas conclusões.
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E em uma disputa eliminatória, o resultado do jogo não pode ser concentrado só nos números. O primeiro jogo passa a ser referência para o jogo que decide. No “El Cilindro”, o Athletico terá que ter mais que João Cruz para seguir em frente na Sul Americana.
Contra o Criciúma, pelo Brasileirão, o Furacão precisa vencer. Não pode transformar a vitória sobre o Racing em uma enganação.