Goleiro Santos carrega o Brasil à final em Tóquio
Santos carregou o Brasil nas mãos à final dos Jogos Olímpicos. Não é linguagem figurada, mas literal: em uma decisão por pênaltis, o primeiro pode ser o decisivo quando é perdido.
Provoca angústia, aumenta a pressão e cria a imagem do perdedor que o jogador carrega na carreira. Santos saltou para o lado direito e defendeu a bola rasteira chutada por Eduardo Aguirre.
A decisão por pênaltis foi a consequência lógica de um jogo igual e sem gols. Já é possível concluir que esse Brasil olímpico chegou ao tranco à final. A exceção de Bruno Guimarães, Arana e Richarlison, é um time sem brilho e que prova que a carência técnica do futebol brasileiro está deixando de ser cíclica, para se tornar uma rotina.
Contra a Espanha tem que ser, assim: aos trancos e, talvez, recorrendo a Santos.