Furacão x FC Cascavel: um jogo sem graça e inoportuno
Se em sua época normal (janeiro a maio), o Estadual já é um incômodo para o Athletico e Coritiba, que pagam para jogar, fora dela pode causar um estrago.
Para o Furacão, jogar a semifinal com o FC Cascavel à essa altura, quando tem coisas mais sérias para fazer, torna-se um peso: despencando no Brasileirão, jogando contra Santos pela Copa do Brasil, e Peñarol pela Sul-Americana, é obrigado a desviar a atenção para um torneio sem graça.
O peso é imposto por sua grandeza que gera a obrigação de ganhar, porque um fracasso não irá considerar a falta de importância do torneio.
E lá vão os atleticanos ligar a televisão e ver Zé Ivaldo, Márcio Azevedo, Renato Kayzer, Carlos Eduardo, Jáderson, e outra surpresas que devem estar sendo guardadas pelos roteiristas do CT do Caju.
Mas o que fazer?
Nada. Só ganhar.