Soberba e erros. O Furacão não é mais invicto
Qualquer semelhança é mera coincidência, era o aviso do cinema da antiga para disfarçar os fatos reais. Terá sido coincidência a perda da invencibilidade do aspirante do Furacão no Estadual com a escalação de Carlos Eduardo e Bissoli?
Não acredito em coincidência. Acredito em fatos simultâneos que se influenciam. Juntos, Carlos Eduardo e Bissoli esvaziam qualquer ordem de jogo. Carlos Eduardo porque é medíocre e Bissoli porque é apático.
Mas, não foi só por isso que o Athletico perdeu por 2 a 1 para Operário, na Baixada. Sem os bons Rômulo e João Pedro, e pela de soberba de seus jovens no primeiro tempo, foi um time desordenado e desanimado.
Jogando assim contra um time de boleiros como é o do Operário, há riscos de derrota e não são poucos. Quando descobriu esses defeitos, a defesa desprotegida abriu-se. E por isso, não foram surpresas os gols de Marcelo aos 17 e 33 minutos de jogo.
No segundo tempo, avançando o meio e jogando com Pedrinho pela esquerda, melhorou na ordem. Com censura de vestiário, melhorou no ânimo. Mas, não bastou, porque quando criava jogadas com Pedrinho e Juninho, entrando pelo meio, Carlos Eduardo e Bissoli estavam ausentes. Carlos Eduardo é de chorar. Bissoli poderia ser útil se tivesse alma.
Quando o gol de Juninho foi marcado, já eram jogados 51 minutos do segundo tempo. E, assim, o Furacão que era um dos poucos invictos no futebol brasileiro, deixou de sê-lo.
Está pintando um Atletiba antes da final. É uma pena.