Opinião

Athletico: Diniz seria mais um problema e não solução

Fernando Diniz.

O assunto é o seguinte: para realizar o velho sonho interrompido em 2018 pela pressão da torcida do Athletico, o presidente Mario Celso Petraglia está com a pretensão de contratar Fernando Diniz para treinador.

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Escrevo antes para que, amanhã ou depois, não seja tratado como engenheiro de obra pronta como Petraglia gosta de tratar jornalistas que não lhe passam o pano.

O que menos o futebol do Athletico precisa no momento é de mais um problema. Já tem os demais. E são grandes, com caras e nomes: Cuello, Gamarra, Kaique Rocha, Erick, Mastriani, Di Yorio, Zapelli, Julimar, e o maior deles, Márcio Lara, que causa desconforto pessoal e financeiro dentro do CT do Caju.

Neste momento, Fernando Diniz seria um problema, não uma solução.
Argumentos não faltam e são baseados em números.

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Fracassou no Furacão, fracassou na primeira vez no Fluminense, fracassou no Santos, fracassou no Vasco e fracassou no São Paulo.

Perdendo assim, criou uma regra em sua carreira: fracassar ser demitido e nunca terminar um contrato. A única exceção foi na volta ao Fluminense, quando ganhou a Libertadores e a Recopa. O corolário da regra de fracasso foi na Seleção Brasileira, deixando-a fora da zona de classificação para o Mundial de 2026.

Em trabalho de pesquisa, o jornalista Rodrigo Bueno, do ESPN.com, demonstra que todo clube que demitiu Fernando Diniz durante uma competição, voltou a vencer e alcançou um objetivo.

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Aliás, o maior exemplo é o próprio Athletico, em 2018. Diniz entregou-o encaminhado para o rebaixamento. Tiago Nunes assumiu, salvou-se e classificou-o para a Libertadores.

Mas, esse não seria o único problema que Diniz nesse momento.

Há um mais grave.

As estripolias pessoais de Cuca plantaram uma espécie de minas terrestres. Para andar nos campos minados do CT do Caju, pisa-se com cuidado. Noticias foram vazadas por sua assessoria de imprensa quando dos “convites” para os milionários Gabigol, Dudu e
Jamerson criando constrangimento para a própria diretoria, criticas públicas dos limites do time e a sua conduta depressiva, minaram o CT do Caju. Os jogadores estão nervosos, inquietos, desconfiados e tristes.

Fernando Diniz é um enigma para a psicologia. Estudou-a, mas, contraria todos os seus princípios. Para ele impor as suas ideias transforma-se em um verdadeiro senhor do engenho: ofende jogador, grita com jogador, humilha jogador tudo publicamente, transformando-os em serviçais.

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