A relação de Felipão e Alexandre Mattos e o fato externo no Athletico
Se não ficar no Athletico, o que é quase certo, Felipão dirá que essa decisão foi tomada pelo apelo da família que o quer de volta, e por inteiro, a Porto Alegre. Mas não é só esse motivo. Há outros e são relevantes.
A relação com o gerente de futebol Alexandre Mattos é meramente protocolar. Por ser sério e leal, Felipão não gosta de protocolo com determinadas pessoas. Sempre soube, que em grupo, a lealdade não é uma das virtudes de Mattos. Preferindo só fazer o papel do patrão, provoca reações negativas no ambiente. Comparado a ele em matéria de lealdade, Paulo André é um anjo Gabriel.
+ Confira a tabela do Brasileirão
O prêmio pago aos jogadores na Libertadores é de uma verba coligada com o prêmio pago pela Conmebol aos clubes. Uma é dependente da outra. O Athletico, porque demorou para receber da Conmebol (e não há prova em contrário), deixou de pagar o “bicho” dentro do prazo que os jogadores esperavam.
Após o empate com o Cuiabá, houve um silêncio eloquente no CT do Caju, que até o treino de recuperação teve que ser cancelado. Diante da conduta omissa de Mattos, Felipão teve que intervir, sendo esse o “fato externo” a que se referiu publicamente após a derrota em Santos.
A permanência de Felipão é hipótese remota. Para ficar como técnico ou dirigente, teria que ter poderes absolutos. Os seus naturais, os de Mattos e alguns de Petraglia como os de dispensar, indicar, aceitar ou não a contratação de jogadores e diminuir o trânsito de empresários.