A falha de Thonny Anderson, o gol de Santana e o pensamento de Otacílio Gonçalves
Recordar mesmo fatos presentes é viver. Eram 44 minutos do segundo tempo e a cara do Atletiba já era de 0 a 0.
Aconteceu: na frente da linha esquerda da área coxa, uma bola caiu nos pés de Thonny Anderson. Sem pressão, e sem vaidade, poderia tornar a solução simples: dar um chutão para qualquer lado.
Mas, vaidoso, Anderson quis dominá-la, perdendo-a. Quis salvar o lance com o corpo, caindo. Alex Santana, então, com um cruzado venceu o goleiro Gabriel. E, assim, o Athletico carimbou mais uma fatura do bom freguês.
Afastado, Tonnhy Anderson não jogaria mais pelo Coritiba.
Aí o treinador Guto Ferreira chegou e o pediu de volta. “É inteligente, técnico e será decisivo”, disse o treinador. O Coritiba, outra vez, mandou Anderson embora.
Um dos maiores pensadores do futebol brasileiro foi o gaúcho Otacílio Gonçalves, o maior técnico da história do Paraná Clube.
Entre os seus pensamentos há um que, sem alterar uma única palavra, sempre volta atualizado. Continua ensinando o pensador gaúcho: “Se o clube decidiu dispensar um jogador, não o chame de volta. Se chamá-lo, ele vai ficar. Se ficar vai jogar. E se jogar vai errar. E o erro pode ser fatal.”