Em Florianópolis, o que exigir do Athletico?
Com o espírito ainda motivado por ser finalista da Libertadores, o que se deve esperar do Athletico nessa volta ao Brasileirão, contra o Avaí? Melhor perguntando: o que se pode exigir do Furacão, em Florianópolis?
Vou dizer mais uma vez: quando o Athletico era um emergente no cenário brasileiro, exigir mais do que podia era egoísmo. Mas, agora que tem a grandeza nacional consolidada, em razão dos alicerces material e institucional construídos por Mario Celso Petraglia, a autossuficiência tem que se projetar para dentro de campo.
+ Confira a tabela do Brasileirão
O Furacão pode até não ganhar do Avaí. Mas ao alcançar o estágio que alcançou, é razoável submeter-se à exigência de sua torcida que é a vitória. À propósito, exigência própria dos poucos eleitos.
E, se não fosse só isso, há a imposição dos números. O caminho mais curto para a Libertadores de 2023 é o Brasileirão, mesmo tendo que jogar 14 partidas. É que nesse campeonato há mais certeza do que na aposta que é um jogo único, como é a final da Libertadores.
São contradições que fazem do futebol e, em especial, do Furacão uma inusitada metáfora.
Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...
