Em Assunção, o Athletico enfim começou 2024
Em Assunção, pela Sul-Americana, o Athletico goleou o Sportivo Ameliano, 4 a 1. Nem os números desse resultado são capazes de explicar o jogo. As diferenças entre uns e outros são tão extraordinárias, que se fosse necessário o Furacão faria um placar de jogo de bola de meia.
E no entanto, nem mesmo essa fragilidade paraguaia inibe a afirmação de uma verdade: o Athletico de Cuca cumpriu a sua obrigação de vencer e golear porque teve virtudes. E muitas delas não apareceram em razão do amadorismo contrário, mas da evolução do seu jogo que espera-se seja adotado como um comportamento natural.
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Com Alex Santana, Fernandinho, Bruno Zapelli, Esquivel e Canobbio revezando-se entre meio e o ataque, impôs-se tatica e tecnicamente. O resultado foi a solução do jogo no primeiro tempo (3x1) com os gols Mastriani, Zapelli e Fernandinho. No segundo tempo, ainda que fosse apenas o cumprimento de um protocolo, fez o quarto com Mastriani.
O jogo que fez e a goleada não significam que o Furacão superou todas as deficiências do jogo de Maringá. E nem que o treinador Cuca encontrou o ponto certo do time, mesmo porque, a defesa com três zagueiros (Tiago Heleno, Pedro Henrique e Gamarra) ficou muito exposta.
E tampouco pode exigir-se soluções definitivas de Cuca. Como se fosse o “João” de “João e Maria”, de Chico Buarque, tem que ser o rei, o bedel e o juiz para corrigir a incapacidade dos dirigentes em contratar gastando milhões de reais.
Em Assunção, o Furacão ensaiou um rock para a matinê de sábado contra o Maringá, na Baixada.