Opinião

Os matemáticos e a bola contra o Coritiba SAF

Matheus Bianqui.

A probabilidade do Coritiba voltar à Segunda Divisão é de 90%. Não sou eu quem afirmo, é o matemático Tristão Garcia, do site Infobola.

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Os matemáticos também erram? Fui pesquisar e conclui que também praticam erros. Erram, mas por ser a matemática a ciência do detalhe perfeito, não admitem o erro. No máximo, corrigem-os sem apontá-los.

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Então, provoco a seguinte questão: se os matemáticos também erram, é possivel o Coritiba não ser rebaixado? O imortal Muhammad Ali em sua doutrina sobre o impossível pregava: “O impossível não é uma afirmação. É um desafio. O impossível é algo temporário”.

Diferente do boxe, o futebol é um outro mundo. Por força das contradições e em razão das suas imprevisões, a matemática não é uma ciência exata. Não podendo ser dissociada de outras circunstâncias, para o bem (título) ou para o mal (rebaixamento), depende de uma condição: o futebol jogado pelo time que busca um desses objetivos. Entre os números e o futebol jogado tem que ter uma compatibilidade.

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Quanto maior a probabilidade de ser rebaixado, o futebol jogado tem que ser perfeito. E essa exigência pela lógica bate no impossível, pois não há como se exigir perfeição de um time que sempre esteve longe do seu alcance.

E no caso do Coritiba já há indício de entrega à essa verdade. Assim interpreto a afirmação do treinador Thiago Kosloski após a derrota para o Fortaleza. Como se já estivesse buscando uma motivação emocional, Kosloski falou: “Vamos lutar até o fim”.

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