No Couto, o Coritiba reverencia Roberto Justus, o seu novo ídolo
No campo, o Coritiba fazia o seu mais belo jogo nos últimos tempos. Ganhando de 2 a 0 do Fluminense, de Diniz, dava os sinais vitais que são necessários para sair do estado de coma, que é a zona de rebaixamento do Brasileirão. Sinais, talvez definitivos, de consequência do trabalho desse jovem Thiago Kosloski.
De repente, a beleza desse cenário no campo foi esquecido. Não teve um único dos 30 mil coxas que, em um dado momento, não desviou o olhar para o camarote central do Couto. É que lá estava o empresário Roberto Justus, a estrela da sociedade Treecorp, que comprou o Coritiba por inteiro.
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E Justus, diante de uma plateia tão especial, não se fez de rogado para exibir todo o seu exotismo. Só faltou estar vestindo calças prateadas como aparecia no “O Aprendiz”, na televisão. Escancarando essa sua figura, acabou roubando a cena no Couto Pereira das defesas de Gabriel, do excelente lateral Jamerson e da diversão que eram as falhas de Felipe Melo.
Mas, como todo milionário vaidoso é insensível com novos valores, contra a vontade, vestiu a camisa coxa e falou: “A torcida do São Paulo vai me matar...”.