Um Coritiba pálido perde para o CSA
Às vezes, é difícil entender esse Coritiba. Talvez, por jogar uma Segundona em que as variações técnicas e táticas pela falta de qualidade apanham os times quando menos se espera, seria melhor não o entender.
Mas, como explicar essa goleada (3x0) sofrida para o fraco CSA, em Maceió? Poderia até ser absorvida por essas variações próprias da segunda divisão.
No entanto, tratando-se do líder, não se pode atrelar uma derrota expressiva à coisa do inesperado. Na verdade, o Coxa manteve o seu jogo pálido como nos jogos anteriores, inclusive, na vitória sobre o lanterna Brasil.
Sem a qualidade e a liderança de Henrique, e com o pesado Willian Farias assistindo a Renato Cajá jogar, a defesa ficou vulnerável. Aos 23, o baixinho Cajá, veja só, de cabeça fez 1 a 0. E, logo depois, aos 37, Yury (pênalti) fez 2 a 0.
No intervalo, de uma vez só, entraram Rafinha (Bochecha), Val (Romário), Wellington Carvalho (Nathan) e Igor (Guilherme Azevedo). Quando se altera em uma fornada, das duas, uma: o treinador está em desespero, ou está confessando o seu erro.
O pouco que mudou fez o Coritiba jogar mais à frente, pouco tempo, sem nenhum indício de reação. Logo depois, o CSA retomou o comando, sempre com Willian Farias assistindo Cajá jogando até marcar o terceiro gol: Marquinhos, aos 15, em jogada de Renato Cajá.
A derrota em si não provoca danos imediatos.
O que poderá provocá-los são os erros de comando, e a falta de entrega do time, em momentos importantes do jogo.