Couto Pereira, Brasileirão: Coritiba 1 x 1 Internacional
Quando não dá para ganhar, empate. Nos momentos de apuros como o atual, o Coritiba tem que recorrer a esse que é um dos princípios básicos do futebol.
Consciente das limitações e que não são poucas, foi humilde. Foi por estar dotado desse espirito, acabou fazendo um bom jogo contra o vice líder Internacional.
Para um time angustiado pela ameaça de queda, o primeiro tempo foi surpreendente. Bem ordenado na marcação e na defesa, sem dar espaço para os gaúchos, foi melhor. Nada mais natural do que o gol do zagueiro Luciano Castán aos 23 minutos, finalizando de cabeça a bola que veio do escanteio cobrado por Jesus Trindade. A exceção de um chute de Alan Patrick que o excelente goleiro Gabriel defendeu, o Coritiba não passou por nenhum trauma.
Natural pelas diferenças dos dois times, era natural que o Internacional exercesse supremacia de jogo no segundo tempo. Empurrando o Coritiba para a defesa, o Colorado tomou o rumo para o empate. Aos 8 minutos, o VAR interpretou que Pedro Henrique participou impedido gol marcado por Alemão, mandando anulá-lo. Mas aos 16 minutos, cobrando falta da intermediaria, Alan Patrick jogou a bola para o zagueiro Vitão que, de cabeça, empatou.
Embora dominado, o Coritiba foi quem teve a chance de ganhar: aos 22 minutos, Alef Manga com a bola dominada, não teve qualidade para vencer o goleiro Keiller. Embora pressionado, aos 26 minutos, foi o Coxa, outra vez, quem voltou a ter chance de ganhar com a bola que o colombiano Juan Diaz, com o gol escancarado chutou fora.
Nada mais importante aconteceu.
A análise da diferença de apenas 2 pontos com o Atlético Goianiense para o rebaixamento não pode ter base só nos números. Dependendo apenas de si, e desde que jogue no Couto o que jogou nesse empate com o Inter, e ganhe do Juventude, em Caxias, o Coritiba se salva.