Comprometido com a derrota, Coritiba é goleado pelo Palmeiras
Brasileirão, Allianz Parque: Palmeiras 4 x 0 Coritiba. Nada que não fosse o esperado. O conforto à submissão ao Palmeiras era um direito do Coxa. Negá-lo, ainda mais longe do Couto Pereira, era se afastar das diferenças extraordinárias entre um e outro.
Só que a certeza da derrota deixou o Coritiba mais confortável. Mas abusou desse direito: a falta de qualidade para ter a bola por mais tempo, a marcação frágil para diminuir as ações de Scarpa e a zaga jogando dentro da sua área aumentaram a sua fragilidade.
Bem por isso, o Palmeiras em 33 minutos chegou cinco vezes na área coxa. Marcou em duas: aos 14 minutos, Scarpa cobrou escanteio para Mayke, que sem marcação, finalizou de cabeça. E aos 33 minutos, Scarpa lançou para Rony fazer outro gol exótico, agora, com um toque de primeira sobre o goleiro Gabriel. Gabriel, a essa altura, já evitava uma goleada histórica, como na defesa do chute de Atuesta.
Do treinador Guto Ferreira esperava uma única providência para o segundo tempo: marcar Scarpa. Mas o que se viu foi o Palmeiras continuar jogando com folga, tornando natural e obrigatória a goleada. Aos 5 minutos, Dudu cobrou escanteio para Gustavo Gómez, de cabeça, marcar o terceiro gol. E aos 31 minutos, Breno Lopes fez o quarto gol.
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Só depois do quarto gol, Guto Ferreira providenciou melhorar a marcação, veja só, com Egídio. As diferenças foram ao infinito. E, então, o Palmeiras resolveu respeitar o sofrimento coxa. Deu-se até ao luxo de atender ao pedido da torcida e lançar Endrick, de 16 anos.
Para efeito de classificação, nada mudou para o Coritiba. Mas perder parecendo comprometido com a derrota é falta de respeito com a história do clube.