Coritiba e o esquecimento como respeito
Às vezes, eu esqueço dos coxas. É que não sou daqueles de propor exaltações baratas por ter conteúdo populista. No caso, há tempo, a própria história do Coritiba anda desconfortável com essas idas e vindas entre a primeira e segunda divisões do futebol brasileiro.
O retorno ao Brasileirão que irá ocorrer não é nada mais do que a obrigação exigida por essa história. Quer dizer: o meu esquecimento é proposital, que é aquele produzido pelo respeito.
Os coxas estão em Maceió para jogar contra o intrigante CRB. Se a Segundona é um campeonato que se vive jogo a jogo, esse é o que o time alviverde não pode perder. Não que o CRB seja adversário direto, mas, por sendo o quinto colocado, ser a referência para que a volta seja antecipada.
E é importante para o Coritiba antecipar essa volta sob a ótica da matemática. Quanto mais cedo for confirmada, mais cedo os dirigentes terão como ir buscar recursos de contratos já assinados sob essa condição.
Por mais brilhante que tenha sido a campanha na Segundona, sob o aspecto praticado, os seus efeitos serão esgotados no dia que subir. E, aí, o Coritiba já terá que começar 2022.