O sentimento do torcedor não vive só de boas lembranças. Ao verem o Coritiba sair perdendo para o Bahia de Feira, em Feira de Santana, com o gol de pênalti cobrado por Rhuann, aos 21 minutos, os coxas devem ter lembrado dos fracassos para a URT (2019) e para o Manaus (2020). Só que agora seria um desastre, pois iria atingir todo o plano de reestruturação financeira e técnica.
Por ter um técnico dotado de capacidade de intervir de imediato como tem em Morínigo, o Coxa descartou essas más lembranças. Com Léo Gamalho, de pênalti, aos 29 minutos, e chutando de fora da área, aos 38 minutos, o Coritiba passou a vencer.
Bem que esse Bahia quis ser atrevido na etapa final. Pressionando à base do entusiasmo, jogou o Coritiba para trás. E, nesse período de pressão, aos 17 minutos, um assanhado Zé Oliveira entrou na área e, com dribles, entortou a zaga coxa. Na linha de fundo, cruzou para Caíque fazer 2 a 2.
Nada que criasse um trauma para o Coritiba.
Com Robinho no lugar de Thonny Anderson, o Coritiba voltou a marcar. Aos 24 minutos, em contra-ataque organizado por Léo Gamalho, a bola foi ter com Robinho na cara do goleiro Adilson: 3×2.
E, quando bastava apenas controlar os baianos, Clayton quis imitar Léo Gamalho, a quem substituiu. E conseguiu: marcou aos 41 minutos (4×2) e aos 48 minutos (5×2).
E, assim, aquelas más lembranças do início, ficaram mais remotas.
Léo Gamalho foi o melhor em campo.
Andrey começa a se mostrar um meia interessante.