Vencer o Corinthians, já seria lucro para o Athletico?
O vírus ainda não tinha chegado por aqui e nem a Organização Mundial de Saúde havia anunciado a pandemia, quando escrevi: por ter sido campeão da Sul-Americana, campeão da Copa do Brasil e obrigado a negociar Lodi, Bruno Guimarães, Léo Pereira e Rony para guardar dinheiro e pagar a sua parte na construção da Baixada, as obrigações do Athletico em 2020 limitavam-se a ganhar o tricampeonato estadual, não ser rebaixado no Brasileirão, e compor com o Estado e o Município a dívida junto à Paraná Fomento.
Das três, duas obrigações foram cumpridas: ganhou o tricampeonato dentro do Couto Pereira sobre o Coritiba e, depois com Paulo Autuori, não só se recuperou do trauma das últimas colocações do Brasileirão à partir de Autuori, como agora disputa uma vaga em um torneio continental para 2021.
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Se não conseguiu implementar a obrigação que lhe é limitada a 1/3 do que foi gasto na Baixada, pois já tem reservado o dinheiro (eu, continuo entendendo que a sua parte já foi paga), é que está impedido por condições de cautela desnecessárias impostas pelos governantes.
O Furacão joga, em Itaquera, contra o Corinthians. Em razão de já ter cumpridas as obrigações desse ano de cão (2020), desafia-se o grau de exigência da torcida: uma vitória já estará na planilha do lucro. E, uma derrota?
Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...
