Augusto Mafuz

Copa do Brasil: Athletico x Guarany de Bagé. Uma barbada para o Furacão?

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Augusto Mafuz
12/03/2025 11:41 - Atualizado: 12/03/2025 11:42
Maurício Barbieri no comando do Athletico.
Maurício Barbieri no comando do Athletico. | Foto: Reinaldo Reginato/Fotoarena

As consequências do rebaixamento para um grande clube nunca se esgotam. Até restaurar o estado normal, são intermináveis. E tudo torna-se uma obrigação imediata, descartando o amanhã.

Vejam só o Athletico.

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Em um tempo recente, pregava o Estadual como um meio de revelar e testar jogadores. Tinha até o direito de não se importar com o resultado. Eventuais derrotas e perdas de títulos eram compreendidas como natural, pois tinha coisa mais importante para fazer: jogar a Libertadores ou Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão.

Ocorre que, no futebol, a lei da compreensão é breve. Rebaixado da forma como foi por Mario Celso Petraglia, perdeu o direito de ser compreendido. E eventual compreensão, em fase de renovação, foi jogada no lixo com o histórico e o maldito gesto de ofensa à torcida por seu presidente.

Contra o Guarany de Bagé, nesta quinta-feira, o Athletico vai jogar mais uma fase da Copa do Brasil. A primeira vez que ouvi falar de Bagé, foi nos anos 60 pela música “Gaúcho de Bagé”, que tocava sem parar na Rádio Difusora, de Guarapuava.

Teixerinha, o maior nome da música gaúcha, cantava:

“Extendi o pata na grama beirando a cancha/Quem é que topa a parada de um bagiense/O meu cavalo é corredor barbaridade/Qualquer cancha na metade/E não tem ninguém que me vença.”

Delegação do Guarany de Bagé no embarque
Delegação do Guarany de Bagé no embarque

Da grandeza do clube centenário, restou ao Guarany, a tradição. Em comparação ao tamanho do Furacão, é pequeno. Comparado pelo poder de investimento, é quase amador. O jogo para o Athletico, na linguagem turfista, é uma barbada.

Mas, o bom treinador Mauricio Barbieri precisa perder a mania de querer salvar o mundo. Insistir com Dudu na lateral direita e com Matheus Babi no ataque é jogar fora o tempo, o esquema, os gols e resto da paciência da torcida.

Dito em resumo: o Athletico tem obrigação de ganhar e ganhar bem.

Carneiro & Mafuz

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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