Apesar de Barbieri e seu futebol de casuísmo, Athletico lidera a Série B

Não há conforto que se extraia das duas vitórias do Athletico na Série B. Como a vitória sobre o Paysandu por 2 a 1, em Belém, e a última, no abafa sobre o Criciúma, pelo mesmo placar, na Baixada, o que no futebol acaba sendo sinônimo de casuísmo. E casuísmo é resultado lógico da carência de dois elementos objetivos: a qualidade individual limitada e falta de um treinador capaz.
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Muitas vezes acontece que em um grande como Athletico a torcida espera uma derrota para as coisas mudarem. Ninguém quer que o Furacão perca suas partidas para que Mauricio Barbieri seja demitido. E por enquanto, ainda que venha a perder, não deve ser
demitido, embora existam motivos.
Há quatros meses Barbieri assumiu e há quatro meses o Athletico não consegue ganhar um padrão de jogo capaz de neutralizar um pouco a limitação individual de alguns jogadores. Se não é pouco, há mais.
Contra o Criciúma, Barbieri estava vendo outro jogo. Não era o da Baixada. Só assim pode ser explicado o momento em que excluiu Felipinho, que equilibrava o meio, e Velasco que era o único instrumento para o ataque e o contra-ataque.
Bem por isso, a torcida não o tratou de “burro” por impulsos emocionais. Atos como estes são o que remetem a solução do jogo para o casuísmo, como goi o gol marcado pelo fraco lateral-direito Palacios, após rebote do goleiro em escanteio.
Bem resumido, o Furacão é o líder da Segundona até aqui, apesar do técnico Maurício Barbieri.
Já estava me esquecendo: por onde anda o menino João Cruz? E o que pretende o presidente Petraglia com a consulta oficial de múltiplas escolhas ao sócio torcedor? É um tema para ser abordado.