Baixada: o gol de Cuello pelo ato de fé de Fernandinho
Talvez, por ter sido uma bola saída do pé direito de Fernandinho, nela havia algo de divino. É possível entender, então, porque essa bola foi ter com Cuello nas condições em que chegou: a zaga do Criciúma adiantada, o campo da área vazia, e lá, o atacante sozinho.
Quando a bola chegou, os sentimentos no argentino entraram em conflito. Sentiu a saudade do gol que não marcava havia 485 dias ou o medo de continuar em carestia? Mas, Cuello, embora tremendo de saudade ou de medo, marcou.
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Gol simples, gol de pelada, mas gol histórico, de um significado profundo pela comoção que provocou. Há momentos que somos tão carentes que provocamos nos outros o sentimento de pena.
Mas esse gol não tinha como o atacante perder, pois a bola de Fernandinho foi um verdadeiro ato de fé, como se tivesse saído de pés divinos.