Noite de despedidas na Baixada: Furacão, Jonathan, Walter…
Muito mais por necessidade do que por projeto é o critério que se adota no futebol brasileiro para renovar um time, tendo como referência a idade. O exemplo para o Athletico é o próprio Furacão. O time campeão da Sul-Americana e da Copa do Brasil surgiu pela força da urgência de momento.
Em 2019, apertado na zona de rebaixamento por Fernando Diniz, com Tiago Nunes buscou a solução definitiva, com Léo Pereira, Renan Lodi e Bruno Guimarães, ou opções como Lucas Halter, Khellven, Erick e Abner.
Furacão e o ambiente de mudanças
Provoco o tema, em razão de que o Furacão não trata da renovação de contrato de Jonathan, Márcio Azevedo, Walter e Lucho González. Talvez, o jogo contra o Sport, seja jogado em um ambiente de despedida.
Do clube, que encerra o ano de 2020, e de alguns jogadores que não renovarão, ou do clube em 2020 e de alguns jogadores. Thiago Heleno que não joga, Nikão e Santos, não por desgosto ao Furacão, mas por oportunidades valiosas (talvez, a última), já manifestaram a vontade de mudança.
Os casos de Nikão, Thiago Heleno e Santos devem ser tratados de forma especial. São jogadores excepcionais e que mantém o poder de competição (o goleiro Santos, em especial). São jogadores como esses que o Furacão irá precisar para renovar o time pela idade, tendo como referência os jovens da base.
E, em relação a Jonathan, Márcio Azevedo, Walter e Lucho, o Athletico está certo. Se ficarem, vão acabar ocupando o lugar de um jovem, como está ocorrendo com Jadson. Isso amputa o espírito dos jovens, para o qual não há prótese, a não ser a chance de jogar.